Para
a maioria das espécies, a agressividade é fundamental. Fazem, por
meio dela, a defesa do território, de seus parceiros sexuais, dos
filhotes, da comida e até da posição hierárquica. Na grande
maioria dos bichos, o comportamento agressivo é inato, pelo menos em
parte, e pode aflorar somente em algumas situações ou fases da
vida. É o caso dos cães machos que, na puberdade, começam a brigar
com outros cães machos. E dos filhotes que se tornam agressivos ao
disputarem uma teta da mãe ou ao tentarem garantir que o sono não
seja perturbado pelos irmãozinhos.
Vários
tipos de agressividade
Podemos
dividir o comportamento agressivo em classes, para melhor entendê-lo
e controlá-lo. Independentemente dos critérios adotados, mais
complexos ou mais simples, em geral as classificações se
assemelham.
Agressividade
territorial
Normalmente,
um cão fica mais agressivo no território dele, para defendê-lo.
Muitos cães aceitam um outro cão quando estão em espaço neutro,
mas passam a atacá-lo se ele entrar no território deles ou ameaçar
entrar.
Agressividade
possessiva
Manifesta-se
quando alguém se aproxima de um objeto, de um animal ou de uma
pessoa de quem o cão tem “ciúmes”. Ocorre, por exemplo, quando
ele está com algo que considera valioso, como um osso com pedaços
de carne. Acontece também quando uma visita abraça ou cumprimenta o
dono do cão.
Agressividade
por medo ou dor
Às
vezes, para se defender, o cão acuado pode atacar o agressor. Ou,
ameaçá-lo mostrando os dentes e rosnando, para evitar que chegue
perto demais. Um cão com dor, por medo de que um outro bicho ou uma
pessoa se aproveite dessa vulnerabilidade, tende a ser agressivo.
Esse é o principal motivo que leva cães atropelados a atacar a
pessoa que tenta socorrê-los.
Agressividade
por dominância
Serve
para mostrar quem manda. Costuma acontecer quando é questionada ou
contrariada a dominância de um cão que se considera líder do
grupo.
Por Alexandre Rossi
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