domingo, 19 de fevereiro de 2012


Para a maioria das espécies, a agressividade é fundamental. Fazem, por meio dela, a defesa do território, de seus parceiros sexuais, dos filhotes, da comida e até da posição hierárquica. Na grande maioria dos bichos, o comportamento agressivo é inato, pelo menos em parte, e pode aflorar somente em algumas situações ou fases da vida. É o caso dos cães machos que, na puberdade, começam a brigar com outros cães machos. E dos filhotes que se tornam agressivos ao disputarem uma teta da mãe ou ao tentarem garantir que o sono não seja perturbado pelos irmãozinhos.

Vários tipos de agressividade
Podemos dividir o comportamento agressivo em classes, para melhor entendê-lo e controlá-lo. Independentemente dos critérios adotados, mais complexos ou mais simples, em geral as classificações se assemelham.
Agressividade territorial
Normalmente, um cão fica mais agressivo no território dele, para defendê-lo. Muitos cães aceitam um outro cão quando estão em espaço neutro, mas passam a atacá-lo se ele entrar no território deles ou ameaçar entrar.
Agressividade possessiva
Manifesta-se quando alguém se aproxima de um objeto, de um animal ou de uma pessoa de quem o cão tem “ciúmes”. Ocorre, por exemplo, quando ele está com algo que considera valioso, como um osso com pedaços de carne. Acontece também quando uma visita abraça ou cumprimenta o dono do cão.
Agressividade por medo ou dor
Às vezes, para se defender, o cão acuado pode atacar o agressor. Ou, ameaçá-lo mostrando os dentes e rosnando, para evitar que chegue perto demais. Um cão com dor, por medo de que um outro bicho ou uma pessoa se aproveite dessa vulnerabilidade, tende a ser agressivo. Esse é o principal motivo que leva cães atropelados a atacar a pessoa que tenta socorrê-los.
Agressividade por dominância
Serve para mostrar quem manda. Costuma acontecer quando é questionada ou contrariada a dominância de um cão que se considera líder do grupo.
Por Alexandre Rossi

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